terça-feira, 19 de agosto de 2014

Fotografia Noturna - Longa exposição

Fotografar o céu e captar as estrelas não é uma tarefa difícil. Para conseguir captar todas as cores e luzes da noite é necessário um pouco de planejamento e aproveitar as oportunidades.
Quando vejo um céu limpo e estrelado não perco tempo, pego a câmera e saio para fotografar sempre carregando meu tripé. Tripé! Esse é o segredo para a fotografia noturna dar certo. Não podemos esquecer de detalhes que poucos se lembram na hora de fazer uma fotografia a noite, primeiro é deixar a câmera e a lente no modo manual, segundo usar o live view da câmera e o zoom do visor para fazer o foco o mais preciso possível. Tente fazer o foco em um ponto luminoso ou gire o anel de foco da lente até a marca infinito e não mexa mais.
Geralmente eu uso 30 segundos de exposição e aberturas que variam de f/5.6 a f/2.8 para captar estrelas, para outros temas o limite é a bateria.
Nas três fotos abaixo eu usei os seguintes equipamentos:
Câmera: Canon 5D MARK II
Lente: SAMYANG 14mm
Tripé: VELBOM



sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Mt.Fuji - A Montanha Sagrada

No dia 14 de agosto fui fazer uma escalada no Mt.Fuji - essa seria a quarta vez que eu subiria esse vulcão e não seria uma novidade - então decidi fazer uma rota diferente chamada de rota dos peregrinos, a primeira rota feita para alcançar o topo do Mt.Fuji, com 500 anos. Essa rota tem 20km e se inicia no templo Kitaguchi Hongu Sengen em Fujiyoshida. Dizem que este templo é dono de todo o terreno do vulcão (não encontrei uma fonte confiável para confirmar essa informação).
A subida começa na entrada do templo passando por um caminho cheio de lanternas de pedra vulcânica, depois passei por um Tori gigante e fui beber a agua do templo que sai da boca de um dragão. Passei pelo templo principal e por dois cedros gigantes, depois o caminho fica parecendo uma caminhada em um parque, nesse momento a chuva começou. Como estamos no verão e a chuva vai e vem muito rápido decidi continuar essa empreitada. Quatro quilômetros depois do templo passei por uma antiga casa de chá e nesse ponto a caminhada no pavimento virou uma trilha na floresta, caminhei por mais três quilômetros e encontrei um senhor de 70 anos que estava fazendo aquele caminho pela terceira vez, ficamos conversando por 5 minutos e continuei minha caminhada pois o tempo estava ficando feio. Chegando na terceira parada comecei a encontrar mais pessoas que chegavam de carro por uma outra rota, nesse ponto começa a aparecer memoriais de pedra, toris (portais) e estatuas, também tem algumas ruinas de antigas paradas, após alguns quilômetros a chuva começa a virar uma tempestade e muitas ruinas de antigas paradas estão registradas somente em minhas memorias. Na quarta parada minha água havia acabado e ainda faltava uma hora e meia de caminhada para chegar na quinta parada onde tinha uma loja com restaurante e lugar para trocar de roupa. Nesse momento e peguei minha garrafa de saque que eu estava guardando para a chegado no topo e mandei ver. Chegando na quinta parada fiquei mais de uma hora esperando a chuva dar uma trégua pois estava usando minha ultima muda de roupa. Faltando apenas 1.500 metros ou quatro horas de caminhada tive que desistir e fui a caminho da parada dos ônibus chamada de gogo me ou quinta parada (passei por umas 3 paradas onde estava escrito GOGOME) somente essa ultima tem os ônibus que levam as pessoas para iniciarem a subida. Resumindo, não pude terminar o editorial a Mt.Fuji a Montanha Sagrada mas no ano que vem tentarei a sorte novamente.

 Entrada do templo com um corredor de lanternas feitas de pedra vulcânica
 
Fonte de água com dragão

Tori (portal) gigante (foto arquivo)
 
 Templo Kitaguchi Hongu Sengen
 
 Cedro com mais de mil anos
 

  Início da caminhada
 
Antiga casa de chá
 
   
Início da trilha
 




 Antiga parada desativada
 



 
 Antiga parada desativada
 

Quinta parada
 


Quinta parada com terminal de ônibus